Faltando pouco mais de uma hora pro jogo, pouco movimento e uma impressão estranha:
"Não parece um estádio. Parece a Arena do Minas ou o Marista Hall".
Pobre é foda, sabe de nada e ainda passa vergonha. Subindo as escadas, dava pra espiar pela grade um pouco desse encontro que eu vinha esperando há meses...
Agora sim: virei menino! Devia ter uns 10 anos, talvez menos, os olhos brilhando. E o choque com essa civilização estranha, que chega ali tão perto do gramado, dos atletas, e que respeita/aceita o seu papel na cerimônia que vai começar.
Não adianta reformar Mineirão, Morumbi, onde for. Ainda estamos há anos-luz de poder ficar há essa distância do banco de reservas.
Mas a comparação com os ginásios não é de todo infeliz. O Emirates Stadium deve ser o padrão na Europa: compacto, aproveitando ao mahximo o espaço disponível. Os anéis (inferior, intermediário e superior) se deslocam menos na horizontal do que parecem, e mais na vertical do que se imagina. E a visibilidade é isso aí:
Movimento tranquilo, constante, e aí estão, 60 mil pessoas. Nada de filas, corre-corre, bagunça... temos muito que aprender.